colho em teu olhar
amargas amoras silvestres
quando me olhas com olhos de vingança
mas são todavia amoras
nota
e silvestres
que isto sempre és
Jaime Vehuel
Dez 2007
sexta-feira, maio 09, 2008
ENROLA-SE A PAIXÃO NUMA PARRA
Enrola-se a paixão numa parra, deixa-se ao sol e à chuva dos solstícios, tempera-se com temperança e com presença. Um amor imbatível se faz.
Jaime Vehuel
Dez 2007
Jaime Vehuel
Dez 2007
quinta-feira, maio 08, 2008
ERA UM GALHO
Era um galho de cimento frente a uma janela oval de madeira e aço.
Infantas espreitavam penduradas no galho para os adentros da janela e viam as suas Alices todas à lareira.
Jaime Vehuel
Dez 2007
Infantas espreitavam penduradas no galho para os adentros da janela e viam as suas Alices todas à lareira.
Jaime Vehuel
Dez 2007
quarta-feira, maio 07, 2008
A CADA VEZ MENOS GENTE DOU OUVIDOS
a cada vez
menos gente dou
ouvidos
prefiro
emprenhar pela pele
depois estagno tanto que
até bolor se cria
e com ele próprio minha alma
impregno
de novo de imprevisto
jaime vehuel
menos gente dou
ouvidos
prefiro
emprenhar pela pele
depois estagno tanto que
até bolor se cria
e com ele próprio minha alma
impregno
de novo de imprevisto
jaime vehuel
AGORA QUE A TORMENTA SE ESVAIU
Agora
que a tormenta se esvaiu
sei então com doçura
esperar
esperar sugar
algo do tutano de tua alma
funda
alma em mim
tenor soprano e
filho de jasmim com
açucena
jaime vehuel
que a tormenta se esvaiu
sei então com doçura
esperar
esperar sugar
algo do tutano de tua alma
funda
alma em mim
tenor soprano e
filho de jasmim com
açucena
jaime vehuel
terça-feira, maio 06, 2008
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