sexta-feira, março 21, 2008

DESNASÇO COM DESPUDOR

Desnasço com despudor, errante de nenhures. Respiro então o canto de uma cotovia, é noite, o bréu me protege de qualquer apego, solto as amarras da alma e só por ela aporto a parte alguma sem sofrer.

Jaime Vehuel

2 comentários:

Isabel Victor disse...

Gosto desta brevidade sonora.

Incisiva.

(no ponto !)



...


iv*

Anónimo disse...

Adorei esse despudor desnacido... venha renasce-lo aqui... :)